Ancara

 

Ancara é uma cidade turca que conta com uma população de mais de 5 milhões de habitantes. É a capital da Turquia, função retirada a Constantinopla, a antiga Istambul, em princípios do século XX.
 
O comércio, a indústria, a actividade política, têm vindo a desenvolver-se, nos últimos anos, em Ancara. Nesta cidade, onde encontramos importantes museus nacionais, encontramos também as embaixadas e escritórios dos corpos diplomáticos de países próximos, o Mausoléu de Kemal Ataturk ... que transferiu a capital de Istambul para Ancara devido à débil posição geo-estratégica de Istambul.
 
Ancara é uma cidade de interior, sendo por isso que tem um clima seco, com Verões quentes, Invernos frios e Primaveras e Outonos chuvosos.
 
 
 
Ancara foi inicialmente conhecida como Angora ou Engürü, devido aos famosos bodes com longo pelo e valiosa lã (mohair), a uma raça única de gatos (gato angorá) e a um tipo de coelhos brancos com um pelo muito apreciado (lã angorá).
 
No período Clássico e Helenístico passou a ser designada Ánkyra, e no período Romano foi denominada Ancyra.
 
Ancara está localizada no centro da Anatólia, na parte oriental do planalto da Anatólia, a uma altitude de 850 metros. Situa-se na margem esquerda do rio Enguri Su, um afluente do rio Sakarya (Sangarius), no sopé de uma colina escarpada e rochosa que atinge os 170 metros de altitude. Constitui o centro da província com o mesmo nome, que é uma área onde predominam as estepes fertéis, propícias ao cultivo do trigo, mas também com zonas de floresta na região Nordeste.
 
 
 
Possui numerosos sítios arqueológicos Hititas, Frígios, Gregos, Romanos, Bizantinos e Otomanos. A colina é coroada pelas ruínas do castelo, restando poucos vestígios da cidade antiga e da sua história Otomana mais recente, cujas casas, típicas desta região, foram construídas maioritariamente com tijolos de barro seco ao sol e madeira.
Existem, contudo, alguns vestígios bem preservados da arquitectura Grega, Romana e Bizantina, sendo o mais notável o Templo de Augustus, em cujas paredes está o famoso Monumentum Ancyranum ou Res Gestae Divi Augusti, ou seja, “os feitos do Divino Augustus”, que constitui a inscrição funerária do primeiro imperador Romano Augustus, tratando-se de um registo na primeira pessoa da sua vida e das suas conquistas.
 
A história da região recua à civilização Hatti da Idade do Bronze (2500-2000 a.C.), que foi sucedida no 2º milénio a.C. pelos Hititas, no século X a.C. pelos Frígios e depois pelos Lídios e Persas.
A cidade expandiu-se e adoptou a forma da cidade de Pontus, maioritariamente conhecida pelos Gregos, que vieram para esta região e transformaram a cidade num centro de comércio de bens entre os portos do Mar Negro, Crimeia, Arménia e Georgia a Norte, Assíria, Chipre, e Líbano a Sul, e Pérsia a Este. Nesse período a cidade adoptou o nome de Ànkyra.
Diz-se que parte da sua população veio de Gordium, depois de um terramoto que aconteceu na antiguidade.
O poderio Persa chegou ao fim quando se rendeu ao rei Macedónio Alexandre, o Grande.
 
Em 333 a.C., Alexandre veio de Gordium para Ancara e ficou na cidade durante algum tempo. Depois da sua morte na Babilónia em 323 a.C., e a posterior divisão do seu império pelos seus generais, Ancara caiu na posse de Antigonus.
 
Em 278 a.C., Ancara foi ocupada pelos Gálios, que foram os primeiros a fazer de Ancara uma capital. Nessa altura era conhecida como Ancyra, que significa âncora em Grego. A história organizada e escrita de Ancara começa com os Gálios.
Posteriormente a cidade foi conquistada pelos Romanos, Bizantinos, Seljúcidas e Otomanos . Estes últimos só se renderam no final da Primeira Guerra Mundial.
 
O domínio do Império Romano começou em 189 a.C. e transformou Ancara na capital da província Romana da Galácia. Sob o poder Romano, Ancara passou a ser a porta de Roma para o Leste, e como estava tão desenvolvida, adquiriu o estatuto de cidade-estado ou polis.
 
A sua importância militar e logística continuou durante o longo reinado Bizantino, mesmo depois da capital ter passado a ser Constantinopla.
 
Embora Ancara tenha caído nas mãos de vários exércitos árabes numerosas vezes depois do seculo VI, permaneceu uma cidade importante durante o Império Bizantino até ao final do século XI.
 
Em 1071, o sultão Seljúcida Alparslan, abriu a porta da Anatólia para os Túrquicos com a sua vitória em Malazgirt.
 
Em 1073, anexou Ancara, um importante local para o transporte militar e recursos naturais, ao território Turco.
 
O imperador Bizantino Alexios I Komnenos reconquistou a cidade aos Túrquicos durante a Primeira Cruzada. A cidade esteve na posse dos Bizantinos até ao fimdo século XII, quando deixou o controlo Bizantino para sempre.
 
Orhan I, o segundo bey (chefe) do Império Otomano, conquistou a cidade em 1356.
Outro líder Túrquico, Timur Lenk, sitiou Ancara durante a sua campanha na Anatólia, mas em 1403 Ancara estava outra vez sob o controle Otomano.
 
Perto da Primeira Guerra Mundial, a Turquia era controlada pelo sultão Otomano, e tendo perdido a guerra, era partilhada pelos Gregos, Franceses, Britânicos e Italianos. O líder dos nacionalistas Turcos, Kemal Atatürk, estabeleceu o centro de operações do seu movimento de resistência em Ancara em 1919. Depois da Guerra da Independência ter sido ganha e da dissolução do Império Otomano, a Turquia foi declarada República em 29 de Outubro de 1923.
 
Ancara substituiu Istambul (antiga Constantinopla) como a capital da Nova República da Turquia em 13 de Outubro de 1923.
 
Depois de Ancara se ter tornado a capital da recém fundada República da Turquia, a cidade foi dividida em duas regiões: a região antiga denominada Ulus (nação) e uma nova região chamada Yenisehir (cidade nova).
 
Os antigos edifícios reflectindo a história Romana, Bizantina e Otomana e as ruas estreitas espiraladas marcam a região antiga. A nova região, agora centrada em torno de Kizilay, tem os traços de uma cidade mais moderna: ruas largas, hotéis, teatros, centros comerciais e prédios. Os edifícios governamentais e as embaixadas localizam-se nesta nova região.
Ancara (em turco Ankara, pronunciado "âncara") é a capital da Turquia. Localiza-se no centro da Anatólia na parte asiática do país, a 910 metros de altitude. Tem cerca de 3,7 milhões de habitantes. É o centro administrativo do país e um centro industrial, comercial e cultural importantes.
Foi capital da província romana da Galácia no século I. A cidade teve grande importância para a história da Igreja, pois religiosos sediados nela estiveram envolvidos com as controvérsias teológicas dos primeiros séculos do cristianismo.
Foi conquistada pelos turcos em meados do século XIV. Era uma pequena cidade de província quando foi escolhida para capital da Turquia em Outubro de 1923, por Kemal Atatürk.
 
 

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